domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Plástica e Beleza
Krika é capa da revista Plástica e Beleza deste mês.
Linda, como sempre!
Cristiana Oliveira: - ela conta como superou a crise com a balança e chegou esplendorosa aos 45 anos de idade.
Linda, como sempre!
Cristiana Oliveira: - ela conta como superou a crise com a balança e chegou esplendorosa aos 45 anos de idade.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Noite de autógrafos com Cristiana Oliveira
Quem mora no Rio não pode perder...
Lançamento dos audio livros As Memórias do Livro, narrado por Cristiana Oliveira, Marley e Eu, com narração de Luis Mello, e O Ano do Pensamento Mágico, na voz de Nathália Timberg. Cristiana Oliveira, Luis Mello e Nathália Timberg são alguns dos atores que participam do projeto Plugme emprestando as vozes para a narração de livros que são sucessos de público. Para comemorar o lançamento do projeto, os atores fazem uma noite de autógrafos dos audio livros, dia 27/11, quinta-feira, às 19h, na Saraiva do Shopping Rio Sul.
Lançamento dos audio livros As Memórias do Livro, narrado por Cristiana Oliveira, Marley e Eu, com narração de Luis Mello, e O Ano do Pensamento Mágico, na voz de Nathália Timberg. Cristiana Oliveira, Luis Mello e Nathália Timberg são alguns dos atores que participam do projeto Plugme emprestando as vozes para a narração de livros que são sucessos de público. Para comemorar o lançamento do projeto, os atores fazem uma noite de autógrafos dos audio livros, dia 27/11, quinta-feira, às 19h, na Saraiva do Shopping Rio Sul.
sábado, 15 de novembro de 2008
Casos e Acasos...
Cristiana Oliveira fala sobre fidelidade: “Se quebrar, quebrou. O vaso é de cristal e não tem como colar”
Cristiana Oliveira viverá a ciumenta Bárbara no próximo episódio de Casos e Acasos. A personagem tem ciúmes até da própria sombra e é casada com Chico (Guilherme Fontes), que, apesar de fiel, morre de medo da esposa. No dia do aniversário de casamento, os dois marcam um almoço, mas, no meio do caminho, Chico ajuda uma senhora a carregar umas sacolas e, sem querer, mancha sua blusa com batom. E agora? Será que Bárbara acreditaria nessa história? E você? Dê sua opinião através dos comentários!
Com 20 anos de carreira, Cristiana Oliveira acumula grandes trabalhos em novela, no teatro e como modelo. Ao falar sobre a personagem do episódio, a atriz diz que ciúme zeloso é saudável, conta como agiria numa situação de ciúme exagerado e reflete sobre traição. Na gravação, Cristiana estava acompanhada de seu companheiro, o ator e estudante de direção Kallel Oliveira, com quem mantém um relacionamento há três anos. “Ele era meu professor e coreógrafo e a gente se apaixonou”, revelou a atriz com um grande sorriso. Confira a entrevista!
Você concorda com a teoria de que um pouquinho de ciúme faz bem para um relacionamento?
“Acho que todo mundo que gosta tem um ciuminho saudável. Um pouquinho de ciúmes faz bem. Um ciúme saudável, de quem gosta e zela pelo outro, é gostoso. Eu gosto que meu marido tenha ciúmes de mim e gosto de ter dele, porque a gente se sente cuidada, é natural”.
Como você explica o ciúme exagerado?
“O ciúme exagerado pode ter várias explicações. Ou a pessoa é extremamente insegura, ou trai. Ela acha que o outro trai, mas na verdade quem trai é ela. Além disso, tem pessoas que acreditam numa fantasia. Acreditam muito mais no que a mente produz do que nos fatos em si. Essas pessoas projetam histórias e acham que o marido vai fazer aquilo, mas ele pode não fazer absolutamente nada, tornando a situação engraçada. Acho que a Bárbara, especificamente, é muito insegura e é o tipo de pessoa que cria milhões de fantasias provavelmente por causa das amigas. Porque ela ouve uma história de traição e exporta pra vida pessoal com o marido, que na verdade é super fiel”. Você acha que o ciúme tem influência da sociedade? “Essa situação é muito complexa. Acho que isso não ocorre somente por influência da sociedade, mas por uma causa mais interna. Depende muito da personalidade da pessoa. Se ela é mais tranqüila, ou mais influenciável”.
Como você lidaria com uma situação dessas de ciúmes exagerado?
“Com muita conversa, sem escândalo, sem baixaria e com calma. Tentaria tranqüilizar a pessoa de que ela não tem a necessidade de ser insegura”.
Você é daquelas pessoas que não põem a mão no fogo por ninguém?
“Não sei. Esse também é um assunto muito complexo. Não é que eu não acredite em fidelidade, mas eu acho que tem momentos na vida de um casal em que pode existir a possibilidade de um ou outro se sentir atraído por uma outra pessoa. Eu não quero saber, não me interessa. Eu acredito na pessoa que está do meu lado e até o fim eu vou acreditar que essa pessoa é leal a mim. Mas, se quebrar, quebrou. O vaso é de cristal e não tem como colar. Mas também não fico me iludindo, achando que isso nunca acontece. Tá na cara que acontece. A pessoa tem que estar comigo porque quer e porque gosta. Ninguém tem que estar com alguém por obrigação ou presa a questões financeiras. A fidelidade é uma coisa que vem junto, não é racional. Você olha para a pessoa e gosta tanto dela, ama tanto, está tão feliz com ela, que não sente necessidade de trair. Não digo olhar, porque olhar você sempre vai olhar. O mundo está cheio de pessoas bonitas. Isso não quer dizer absolutamente nada. Se a pessoa for desleal, tem que chegar e dizer a verdade. Por mais que doa, eu acho que a verdade tem que prevalecer numa relação”.
Para você, quem é mais cuimento: o homem ou a mulher?
“A mulher tende a ser mais ciumenta, porque o homem é naturalmente mais livre. Ele tem uma coisa de individualidade, de sair com os amigos. A mulher não foi criada para isso, dependendo da geração. Apesar de a mulher estar trabalhando mais, não ser mais só dona de casa, ela ainda é mais ciumenta. Não digo ciúme de outra mulher, mas de o marido dar atenção para outra situação”.
O que você está achando de gravar Casos e Acasos?
“É sempre um barato. Em março eu gravei um com o Maurício Mattar. Normalmente eu contraceno com atores que eu já conheço há muitos anos. Conheço o Guilherme Fontes há quase 30 anos. Estou sempre revendo os meus colegas e é sempre uma farra. Pena que é uma coisa esporádica”.
Com 20 anos de carreira, Cristiana Oliveira acumula grandes trabalhos em novela, no teatro e como modelo. Ao falar sobre a personagem do episódio, a atriz diz que ciúme zeloso é saudável, conta como agiria numa situação de ciúme exagerado e reflete sobre traição. Na gravação, Cristiana estava acompanhada de seu companheiro, o ator e estudante de direção Kallel Oliveira, com quem mantém um relacionamento há três anos. “Ele era meu professor e coreógrafo e a gente se apaixonou”, revelou a atriz com um grande sorriso. Confira a entrevista!
Você concorda com a teoria de que um pouquinho de ciúme faz bem para um relacionamento?
“Acho que todo mundo que gosta tem um ciuminho saudável. Um pouquinho de ciúmes faz bem. Um ciúme saudável, de quem gosta e zela pelo outro, é gostoso. Eu gosto que meu marido tenha ciúmes de mim e gosto de ter dele, porque a gente se sente cuidada, é natural”.
Como você explica o ciúme exagerado?
“O ciúme exagerado pode ter várias explicações. Ou a pessoa é extremamente insegura, ou trai. Ela acha que o outro trai, mas na verdade quem trai é ela. Além disso, tem pessoas que acreditam numa fantasia. Acreditam muito mais no que a mente produz do que nos fatos em si. Essas pessoas projetam histórias e acham que o marido vai fazer aquilo, mas ele pode não fazer absolutamente nada, tornando a situação engraçada. Acho que a Bárbara, especificamente, é muito insegura e é o tipo de pessoa que cria milhões de fantasias provavelmente por causa das amigas. Porque ela ouve uma história de traição e exporta pra vida pessoal com o marido, que na verdade é super fiel”. Você acha que o ciúme tem influência da sociedade? “Essa situação é muito complexa. Acho que isso não ocorre somente por influência da sociedade, mas por uma causa mais interna. Depende muito da personalidade da pessoa. Se ela é mais tranqüila, ou mais influenciável”.
Como você lidaria com uma situação dessas de ciúmes exagerado?
“Com muita conversa, sem escândalo, sem baixaria e com calma. Tentaria tranqüilizar a pessoa de que ela não tem a necessidade de ser insegura”.
Você é daquelas pessoas que não põem a mão no fogo por ninguém?
“Não sei. Esse também é um assunto muito complexo. Não é que eu não acredite em fidelidade, mas eu acho que tem momentos na vida de um casal em que pode existir a possibilidade de um ou outro se sentir atraído por uma outra pessoa. Eu não quero saber, não me interessa. Eu acredito na pessoa que está do meu lado e até o fim eu vou acreditar que essa pessoa é leal a mim. Mas, se quebrar, quebrou. O vaso é de cristal e não tem como colar. Mas também não fico me iludindo, achando que isso nunca acontece. Tá na cara que acontece. A pessoa tem que estar comigo porque quer e porque gosta. Ninguém tem que estar com alguém por obrigação ou presa a questões financeiras. A fidelidade é uma coisa que vem junto, não é racional. Você olha para a pessoa e gosta tanto dela, ama tanto, está tão feliz com ela, que não sente necessidade de trair. Não digo olhar, porque olhar você sempre vai olhar. O mundo está cheio de pessoas bonitas. Isso não quer dizer absolutamente nada. Se a pessoa for desleal, tem que chegar e dizer a verdade. Por mais que doa, eu acho que a verdade tem que prevalecer numa relação”.
Para você, quem é mais cuimento: o homem ou a mulher?
“A mulher tende a ser mais ciumenta, porque o homem é naturalmente mais livre. Ele tem uma coisa de individualidade, de sair com os amigos. A mulher não foi criada para isso, dependendo da geração. Apesar de a mulher estar trabalhando mais, não ser mais só dona de casa, ela ainda é mais ciumenta. Não digo ciúme de outra mulher, mas de o marido dar atenção para outra situação”.
O que você está achando de gravar Casos e Acasos?
“É sempre um barato. Em março eu gravei um com o Maurício Mattar. Normalmente eu contraceno com atores que eu já conheço há muitos anos. Conheço o Guilherme Fontes há quase 30 anos. Estou sempre revendo os meus colegas e é sempre uma farra. Pena que é uma coisa esporádica”.
Qual a sua relação com a comédia?
“Eu já fiz comédia no teatro e na televisão, mas não sou aquela atriz cômica. Eu tenho que trabalhar a comédia, saber o tempo dela. É um trabalho mais técnico e não uma coisa natural, mas eu adoro. Tem gente é naturalmente engraçado. Eu gosto da comédia que tem situações como essas, em que você não precisa fazer absolutamente força alguma, porque a situação simplesmente vem. Comédia é muito perigosa por causa disso. A gente não pode tentar ser engraçado em hipótese alguma. A gente tem que fazer com veracidade a situação ser engraçada”.
Quais são seus projetos para o futuro?
“Estou produzindo uma peça que vai estrear no ano que vem, chamada Uma relação delicada. Estou produzindo e vou atuar. Então estou nesses trâmites de produção, que são complicados”.
Fonte: http://tvglobo.casoseacasos.globo.com/novidadess/2008/11/12/cristiana-oliveira-fala-sobre-fidelidade-“se-quebrar-quebrou-o-vaso-e-de-cristal-e-nao-tem-como-colar”/
“Eu já fiz comédia no teatro e na televisão, mas não sou aquela atriz cômica. Eu tenho que trabalhar a comédia, saber o tempo dela. É um trabalho mais técnico e não uma coisa natural, mas eu adoro. Tem gente é naturalmente engraçado. Eu gosto da comédia que tem situações como essas, em que você não precisa fazer absolutamente força alguma, porque a situação simplesmente vem. Comédia é muito perigosa por causa disso. A gente não pode tentar ser engraçado em hipótese alguma. A gente tem que fazer com veracidade a situação ser engraçada”.
Quais são seus projetos para o futuro?
“Estou produzindo uma peça que vai estrear no ano que vem, chamada Uma relação delicada. Estou produzindo e vou atuar. Então estou nesses trâmites de produção, que são complicados”.
Fonte: http://tvglobo.casoseacasos.globo.com/novidadess/2008/11/12/cristiana-oliveira-fala-sobre-fidelidade-“se-quebrar-quebrou-o-vaso-e-de-cristal-e-nao-tem-como-colar”/
Os 15 anos de Caras
Quem aqui nunca folheou a Caras em busca de alguma informação sobre nossa querida Cristiana Oliveira? Eu me lembro bem das primeiras revistas em que eu vi reportagens dela: Manchete e Contigo. Mas logo logo a Caras foi lançada e virou febre. Acho que é referência para todos os fãs que buscam conhecer um pouquinho da vida de seus ídolos. Só por curiosidade, publico abaixo uma reportagem interessante sobre a história e o sucesso da revista. Achei muito inteligente a introdução que fizeram, comparando a época do lançamento dela com a era da internet...
Os 15 anos de Caras
Revista comemora data com edição de 528 páginas e faturamento publicitário anual de R$ 105 milhões
Paula Ganem
07/11/2008 - 11:46
Naquela época não havia Orkut e ninguém expunha histórias pessoais nem fotos de viagens em blogs e fotologs. Estamos em 12 de novembro de 1993, dia em que foi lançada a edição número 1 da revista Caras brasileira. Na capa apareciam o dono das Organizações Globo, Roberto Marinho, e sua esposa, Lily Marinho, em segunda lua-de-mel, no Japão. Nas páginas internas havia uma matéria com o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
"Conseguimos nosso objetivo, que era mostrar logo o que pretendíamos", lembra o diretor-superintendente da Editora Caras, Edgardo Martolio. "Caras foi a primeira - e hoje é a única - revista que retrata celebridades. Existem publicações no mercado que se ocupam de famosos televisivos. Esta, porém, é apenas uma entre todas as nossas vertentes", afirma. Este mês a revista comemora seus 15 anos no País com o lançamento, na terceira semana do mês, de uma edição especial gigante, com 528 páginas.
Passado todo esse tempo, hoje pode-se ter a dimensão de como a nossa cultura, progressivamente, foi modificada pelo título. Com ele, os famosos da TV deixaram de ser alvo apenas das publicações de fofoca e dos espaços dedicados às novelas e ganharam páginas onde podiam abrir suas casas e seus corações.
O público passou a ter um veículo para acompanhar casamentos, nascimentos, separações e novos amores de ídolos e famosos. A noção de privacidade tornou-se muito mais elástica ? especialmente a partir da edição número 5, que trouxe uma capa memorável: o então apresentador do Jornal Nacional, Cid Moreira, de pernas para o ar em uma banheira de espuma. A idéia era mostrar o lado oculto do homem mais conhecido do Brasil. E ele próprio teve a idéia de fazer a pose que, para alguns, causaria dano irreparável a sua imagem.
De qualquer forma, o fato é que Caras virou assunto. Todo mundo comentou a capa emblemática. E aquele era só o começo. Em abril de 1994 seria preparada a edição da qual a revista venderia 1 milhão de exemplares. Na matéria principal, Ayrton Senna assumia a namorada Adriane Galisteu. O piloto de Fórmula 1, no entanto, não chegou a ver a publicação, pois morreu no dia 1o de maio daquele ano, na mesma semana em que ela foi lançada. "Ayrton marcou um "antes e depois" na revista", conta Martolio. "Aquela foi a edição que mais vendeu: nós a reimprimimos, fizemos um especial, um pôster." A partir dali, Caras iniciou também uma cruzada em nome da hoje famosa apresentadora. "Defendemos a Adriane após o acidente porque sabíamos que Ayrton estava entusiasmado com ela e que tinha planos maiores. Ele foi o primeiro a falar que Adriane não era a oportunista em que alguns a quiseram transformar", conta o diretor.
Lado bom
O episódio marca outra faceta bem peculiar do posicionamento editorial da publicação: a de zelar por aqueles que compõem a matéria-prima de seu conteúdo. Por exemplo, o vídeo com cenas calientes da apresentadora Daniella Cicarelli e do então namorado Tato Malzoni na Espanha, que acabou caindo na internet, foi oferecido a Martolio. Mas, em vez de comprá-lo, o executivo preferiu avisar o casal da existência do material. "Cuidamos das pessoas, criticamos apenas por omissão. Cada um tem sua função. Esta é a nossa", justifica.
O conceito de como lidar com os famosos, inspirado na revista espanhola Hola, faz com que Caras seja vista como um veículo "do bem". Um título que não busca divulgar escândalos, mas sim notícias positivas que possam ser lidas por toda a família.
Para consolidar esse posicionamento, porém, a revista teve de passar por uma série de adaptações ao mercado nacional (ver abaixo). Feitos os ajustes, tornou-se um estrondo editorial. Só neste ano vai faturar R$ 105 milhões em publicidade. Já a editora deve beirar os R$ 140 milhões, montante no qual estão incluídas as receitas com eventos (entre eles, os shows realizados pelos 15 anos da revista com artistas como Diana Krall e Charles Aznavour), venda de artigos como bolsas e relógios, o portal Caras e o título RSVP, uma espécie de guia de São Paulo sob o ponto de vista feminino.
Receita de sucesso
De qualquer forma, o fato é que Caras virou assunto. Todo mundo comentou a capa emblemática. E aquele era só o começo. Em abril de 1994 seria preparada a edição da qual a revista venderia 1 milhão de exemplares. Na matéria principal, Ayrton Senna assumia a namorada Adriane Galisteu. O piloto de Fórmula 1, no entanto, não chegou a ver a publicação, pois morreu no dia 1o de maio daquele ano, na mesma semana em que ela foi lançada. "Ayrton marcou um "antes e depois" na revista", conta Martolio. "Aquela foi a edição que mais vendeu: nós a reimprimimos, fizemos um especial, um pôster." A partir dali, Caras iniciou também uma cruzada em nome da hoje famosa apresentadora. "Defendemos a Adriane após o acidente porque sabíamos que Ayrton estava entusiasmado com ela e que tinha planos maiores. Ele foi o primeiro a falar que Adriane não era a oportunista em que alguns a quiseram transformar", conta o diretor.
Lado bom
O episódio marca outra faceta bem peculiar do posicionamento editorial da publicação: a de zelar por aqueles que compõem a matéria-prima de seu conteúdo. Por exemplo, o vídeo com cenas calientes da apresentadora Daniella Cicarelli e do então namorado Tato Malzoni na Espanha, que acabou caindo na internet, foi oferecido a Martolio. Mas, em vez de comprá-lo, o executivo preferiu avisar o casal da existência do material. "Cuidamos das pessoas, criticamos apenas por omissão. Cada um tem sua função. Esta é a nossa", justifica.
O conceito de como lidar com os famosos, inspirado na revista espanhola Hola, faz com que Caras seja vista como um veículo "do bem". Um título que não busca divulgar escândalos, mas sim notícias positivas que possam ser lidas por toda a família.
Para consolidar esse posicionamento, porém, a revista teve de passar por uma série de adaptações ao mercado nacional (ver abaixo). Feitos os ajustes, tornou-se um estrondo editorial. Só neste ano vai faturar R$ 105 milhões em publicidade. Já a editora deve beirar os R$ 140 milhões, montante no qual estão incluídas as receitas com eventos (entre eles, os shows realizados pelos 15 anos da revista com artistas como Diana Krall e Charles Aznavour), venda de artigos como bolsas e relógios, o portal Caras e o título RSVP, uma espécie de guia de São Paulo sob o ponto de vista feminino.
Receita de sucesso
A fórmula de Caras foi inventada na Argentina, onde nasceu a versão original, produto da editora Perfil. De seu país de origem foi exportada para outros mercados. "O sucesso no Brasil deve-se, em grande parte, ao recente prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman", revela agora Jorge Fontevecchia, presidente da Perfil.
Segundo o empresário, a inspiração para lançar o título por aqui veio do livro Geography and Trade. Nele, o autor explicava que tendemos a conceber a geografia econômica dentro do marco jurídico dos Estados, mas que, na verdade, Nova York está mais perto de Londres do que da Califórnia, por exemplo. "O mesmo acontece com nossos países: São Paulo está mais perto de Buenos Aires do que do Recife. Assim, achamos que Caras teria de funcionar no Brasil", diz Fontevecchia.
Ficou determinado, então, que Edgardo Martolio viria para cá com a incumbência de emplacar a publicação. O argentino, porém, chegou com o pensamento dos "hermanos". Acreditava, por exemplo, que os leitores brasileiros queriam saber sobre a vida dos jogadores de futebol; e, por isso, cobriu a Copa do Mundo de 1994 com capas e mais capas de Romário & cia. Amargou números baixos de venda.
Ao abordar com a mesma leveza a vida de atores e de políticos como o ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi alvo de protestos e reclamações. Para evitar saias-justas, a revista optou por excluir os políticos da pauta.
No verão, Martolio esperava encontrar os famosos em um balneário como Punta del Leste, no Uruguai, ou Mar del Plata, na Argentina. Como não achou o que procurava, pensou em promover um cruzeiro com convidados que rendessem boas histórias. Como a idéia tinha custo inviável, a opção foi criar a Ilha de Caras, que se tornaria um dos maiores cases do mercado editorial. "Hoje, a marca da ilha é tão valiosa quanto a da própria revista", diz.
Parceria empresarial, liberdade editorial
Quanto ao conteúdo, Caras divide opiniões. Os mais críticos a chamam de fútil. Os indecisos asseguram que só a lêem nos consultórios e em cabeleireiros. Já os convictos garantem a tiragem média de 287 mil exemplares semanais (de acordo com dados do IVC relativos ao período de janeiro a setembro de 2008), metade dos quais destinados a assinaturas. A revista é a quinta de maior circulação entre as semanais, ficando atrás apenas das de informação geral (Veja, Época e IstoÉ) e da Veja SP.
"Não queremos vender nem mais nem menos", afirma o diretor-superintendente da Editora Caras, Edgardo Martolio. "Caras é a revista que mais consome papel importado, pago em dólar, no Brasil. Cada exemplar é muito caro, não podemos tirar por tirar. E não queremos vender menos porque ninguém quer menos", explica.
Estimando-se a cotação do dólar a R$ 2, os cálculos para 2009 dão conta de que a empresa terá de gastar US$ 3,5 milhões a mais com a compra de papel do que neste ano. A parceria com a família Civita, que detém 49,9% da Editora Caras, nesse ponto ajuda bastante, uma vez que as compras são feitas em conjunto com a Editora Abril, o que barateia o preço do papel. Editorialmente, no entanto, o relacionamento é de total independência. "A interferência é zero. No modelo de negócio, idem. Cada um tem seu estilo e suas metas, suas idéias e seus resultados", garante Martolio.
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Os_15_anos_de_Caras
Ao abordar com a mesma leveza a vida de atores e de políticos como o ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi alvo de protestos e reclamações. Para evitar saias-justas, a revista optou por excluir os políticos da pauta.
No verão, Martolio esperava encontrar os famosos em um balneário como Punta del Leste, no Uruguai, ou Mar del Plata, na Argentina. Como não achou o que procurava, pensou em promover um cruzeiro com convidados que rendessem boas histórias. Como a idéia tinha custo inviável, a opção foi criar a Ilha de Caras, que se tornaria um dos maiores cases do mercado editorial. "Hoje, a marca da ilha é tão valiosa quanto a da própria revista", diz.
Parceria empresarial, liberdade editorial
Quanto ao conteúdo, Caras divide opiniões. Os mais críticos a chamam de fútil. Os indecisos asseguram que só a lêem nos consultórios e em cabeleireiros. Já os convictos garantem a tiragem média de 287 mil exemplares semanais (de acordo com dados do IVC relativos ao período de janeiro a setembro de 2008), metade dos quais destinados a assinaturas. A revista é a quinta de maior circulação entre as semanais, ficando atrás apenas das de informação geral (Veja, Época e IstoÉ) e da Veja SP.
"Não queremos vender nem mais nem menos", afirma o diretor-superintendente da Editora Caras, Edgardo Martolio. "Caras é a revista que mais consome papel importado, pago em dólar, no Brasil. Cada exemplar é muito caro, não podemos tirar por tirar. E não queremos vender menos porque ninguém quer menos", explica.
Estimando-se a cotação do dólar a R$ 2, os cálculos para 2009 dão conta de que a empresa terá de gastar US$ 3,5 milhões a mais com a compra de papel do que neste ano. A parceria com a família Civita, que detém 49,9% da Editora Caras, nesse ponto ajuda bastante, uma vez que as compras são feitas em conjunto com a Editora Abril, o que barateia o preço do papel. Editorialmente, no entanto, o relacionamento é de total independência. "A interferência é zero. No modelo de negócio, idem. Cada um tem seu estilo e suas metas, suas idéias e seus resultados", garante Martolio.
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Os_15_anos_de_Caras
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